![[ De dentro do nada ]](http://1.bp.blogspot.com/_OkOWNxiuRA0/SdZldh6CYSI/AAAAAAAAAMU/ylnCoePq898/S1600-R/bandaid.jpg)
No muro do cais
Ordena-se o caos
Marcas, mil
Artes mais
Assim se faz
O muro do cais
No muro do cais
Há bons e a mau(l)s
Metros, mil
Pontos menos
Assim se faz
O muro do cais
No muro do cais
Tem gente e gentes
Tem pontes, tem fartura
Tem fome...
Tem breu, tem luz
Tem blue, tem blues
Tem tudos e mais's
No muro do cais
...
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Tem, tem tudo no murodo cais e tem mais, tem você e eu, também, porque todo cais é chão e o chão também é cais, porque somos estrangeiros a nós mesmos...
ResponderExcluirEstamos distantes de nós mesmos e queremos coisas distantes e permanecendo distantes de nós, somos estrangeiros em qualquer cais...
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Lembrei agora de um outro texto teu, aquele que parecia que tu estavas ensinando o amor para uma criança... Lembras?
Era uma sombra que amedrontava mas era um dinossauro e era o amor...
Muros, sombras, e o amor.
E AMOR é coisa de acender, amor é movimento, a gente é que se aprisiona no tempo e o tempo, cada um é que faz...
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E há muros em todos os lugares, Lipe.
Há muros dentro e fora de nós, no mar de nós, no cais de nós, meu anjo.
Muros que aprisionam mas que, por vezes, são menores do que supomos. E supondo intransponíveis, nos detemos por tanto tempo, como o mar fica nos diques, nos arrecifes, nas barreiras de corais...
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A questão talvez seja descontruir os muros e não a nós, mas detonamos é conosco e ainda é cedo, ainda é cedo...
Erguer, sabendo quais são os nossos valores e o nosso valor, só nós sabemos, o resto é decorrência...
Assim e talvez só assim, consigamos ser fortes para desconstruirmos, apenas o pedacinho do muro que retinha a passagem do ar, do mar, do amar...Muros do cais e, qualquer que seja este cais, podemos vencer, sermos UNOS e ÍNTEGROS e, na riqueza de sermos únicos e assim, diferentes, nos amarmos e amarmos e nos fincarmos a nós e nosso mastro na frente do muros do cais e nunca, nunca mais, atrás deles...
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Construir, Lippe, Construir, meu anjo.
Mas para construir, juntar, erguer - não apenas muros, mas nós, nossa casa, nossa vida, amores, tudo, é preciso ter calma e paciência.
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É. Você está certo, há pontes.
E nossos valores são pontes e, assim como nosso nome, querido, jamais, ninguém conseguirá desconstruir, lembra disto.
Ah! que saudade de você, seu maluco.
Não some, vai, pôxa...
Aparece vai!!!
Tu sabes, quanto te gosto, não?
Então, outra vez me fizeste emocionar, chorar e sorrir feito chuva com sol...
Beijo,
AMO
Continua???
ResponderExcluirSaudades.